Modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais. O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela possa vir a ser uma teoria de tudo.
12 fevereiro 2013
Se o meu carnaval fosse meu
Se o meu carnaval fosse meu, ele seria todinho meu e nele eu ia mandar. Teria abre alas e com que roupa. Teria arlequim e columbina. Teria confete e serpentina. Não seria micareta, não seria festa de rodeio, não seria baile funk. Não teria micro-short, camisa xadrez ou salto agulha. Teria mascaras, palhaços e negas malucas. Não haveriam brigas, acidentes e idiotas. Haveria festa, amizade e gente que é gente. Não teria espaço pra descer até o chão, arroxar ou pegar todas na balada. Teria gente pulando, gente sorrindo e gente se respeitando. Não tocaria Naldo, Gustavo Lima ou Psy. Mas tocaria Carmen Miranda, Noel Rosa e muito samba. Não seria mais uma desculpa para beber muito e pensar pouco. Seria a hora de lembrar e apreciar uma festa popular tão bonita e antiga. No meu carnaval as pessoas saberiam quem é Cartola, torceriam para a Mangueira e usariam fantasias (que não vieram do sex shop). Todas elas. Se o meu carnaval fosse meu, ninguém morria, ninguém dormia e ninguém se arrependia. Esse meu carnaval não se parece com nenhum que vi esse ano. Inclusive não o vejo há alguns anos. Se alguém achar meu carnaval, me avisa que pago o resgate. Se o meu carnaval fosse o carnaval que eu conheci um dia, ele seria só isso. E seria melhor que todos os outros juntos.
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