Modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais. O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela possa vir a ser uma teoria de tudo.

29 novembro 2008

Passou pela minha cabeça

Cada dia que passa eu me perco mais tentando explicar o dia anterior. Cada hora que passa eu penso que sou louca por mais uma vez falar tudo que eu acho mas ao mesmo tempo penso que eu devo ter muita sorte, porque ele realmente escuta. E dias e horas e sorrisos bobos patrocinados por musicas e lembraças passam pela minha cabeça e pelo meu rosto e até deixam as pessoas que passam por mim na rua se perguntando 'por que essa menina tá sorrindo? que é que tem tanta graça?'. Se eu pudesse responder, eu diria que estar certa da pessoa toda errada tem graça. Eu diria que show de rock tem graça. E diria que ler mente, halls de morango, manias, preto com branco, tudo isso tem graça. Tudo isso faz eu me perder mais e mais no dia anterior, nas horas que virão e no jeito de menina que eu agora tenho quando ando pela rua. Ou pela minha cabeça.

18 novembro 2008

Vento

Há meses que eu não paro de pensar em você. Ahan, meses. Desde o seu depoimento, que eu queria responder na hora mas achei que ia ficar muito clichê e que você ia achar que eu estava respondendo por obrigação. Mas que bobagem a minha.

Vezes de perder a conta, eu me peguei parada ai, do seu lado. Só tentando pensar no que você estava pensando ou no que você me diria se te contasse os desabafos ou as futilidades e como eu gosto de ler o seu nome. Com o A mais puxado. E como eu gosto e agradeço e fico com aquele sorriso bobo quando penso na sorte de, dentre todos os blogs, eu ter ido parar justamente no seu. Justo nas palavras dessa pessoa psicótica-obsessiva que sabe como arrancar meu olhar mais bobo e meu sorriso mais demorado e nem sabe como eles são. Tudo bem, eu também não sei como são as suas reações e as sua manias. Eu não sei como você anda e não sei se você estala os dedos quando está nervoso, mas eu sei que você me abraça forte todas as vezes que escreve pra mim e eu sei que você enxerga coisas que as outras pessoas não vêem. Em mim, em você, no mundo. Na chuva, no caos, nas possibilidades. Eu sei também que meu coração aperta de vontade de correr pro rio de janeiro só de ouvir o seu nome ou as palavras 25¢ e felicidade muito próximas uma da outra. Só pra ver como você anda. Só pra saber se você rói unha ou se fala sozinho. Só pra saber um pouco mais dessa pessoa que eu já conheço bem e pra matar a saudade de alguma coisa que eu nunca vi. Igual o vento. Só sei que existe.

10 novembro 2008

frankeinstein

oi, você está ai? é você mesmo, que me fez ficar desse jeito. se você estiver, não me responda. não escreva nada, não comente nada de volta. só fique ai onde você está agora. longe de mim. longe de tudo que eu gostei de verdade um dia. porque esse dia faz tanto tempo. faz tanto tempo que hoje eu já não lembro mais do que eu gostei de verdade. hoje eu não sei nem se eu ainda gosto de verdade. sim, senhor cientista, seu frankeinstein tá vivo, tá bem e tá seguindo. tá segindo a vida dele trancado no próprio coração, ocupando todo o espaço que existia sobrando. que existia amando. não não, não existe mais isso por aqui. por aqui agora existe alguem que não dói em si, dói nos outros. alguém que queria e deveria ficar triste com isso mas não consegue mais. por quanto tempo será? quanto tempo até o coraçãozinho de monstro dela explodir? quanto tempo até ela voltar a ser alguém que sente? é o que todos andam se perguntando. é o que ninguém tem coragem de perguntar a ela. ah, vôce quer perguntar uma coisa? se tá tudo bem? tá tudo ótimo. porque o espaço de dor no coração foi substituido por um monte de bobagens, assim como o espaço de amor. quando um esvasiar o outro esvasia também, mas ela me disse que já não quer mais isso. pelo menos até o coraçãozinho de monstro dela explodir de novo.

01 novembro 2008

o que dói

O que antes era banal,hoje me preocupa.O maior perigo da vidaé "crescer",entre aspas e no sentindo pejorativo pra deixar clara a minha intenção de destacar eles como aquilo que destrói.
Os olhos críticos de um adulto,o que eles dizem sobre encarar a vida com astúcia e vontade,é só balela,não passa de um discurso fajuto e moldado,e isso dói.
Sinto-me completamente inútil e vazia. O mundo real que me fez esquecer das palavras soltas,do alívio em estar aqui,só,contemplando o meu "eu" real,hoje,basta.
São apenas pessoas,que mais se parecem com marionetes disfarçadas.Vejo neles seres imaginários,invisíveis,irreáis,e isso dói. A todo tempo eles estão sorrindo,e rindo,porque?Se por dentro eles tem desejos,são infames,e muitos caem no abismo da solidão?
Quando penso neles,lembro-me que nesse desperdício de interesses,nesse jogo enfadonho,eu fui,eu sou um parasita,um ser estranho,e o pior,como eles,e isso me dá nojo.
A competitividade é destruitiva,incomoda, é necessária,mas eles acham legal,e isso atrapalha.São falsos e buscam apenas o interesse individual,próprio,e pra eles,isso não basta.
Eles querem mais,muito mais,querem e esquecem do inusitado,do mais simples,esquece dos amores reais,esquecem do sorriso,esquecem do olhar,esquecem de contemplar,esquecem das janelas (intertextualidade),eles regridem,e não crescem(no sentido que deveria ser de fato), e isso dói.



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Eu generalizei apenas por uma questão de incômodo com tanta merda que eu ando vendo por aí. E isso me fez voltar pra escrever.Até porque a Line viajou temporariamente.
E aproveitando ; Liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiine,você é linda! (só pra não perder o costume). haha :)
Parabéns pelos 19 ontem amiga. :*
te amo