Engraçado como um dia desfaz o outro. Quase como uma melhor amizade: uma desfaz a outra, que desfaz a outra, que desfaz... Quase como esta tela branca que já me fez menos preocupada, mais aliviada, mas hoje me faz ter vontade de martelá-la inteirinha.
Existem prédios na frente da minha janela. Existem palavras não entaladas e não efetivas na minha garganta. Existem sentimentos confusos e buracos na minha confiança. Tudo isso desfaz meu dia teoricamente bom e refaz o sentimento de solidão dos dias comuns. Das fotos comuns. Dos abraços communs. Das músicas, das palavras, dos cheiros, do evitar, todos comuns à todas as pessoas. Portanto, todos comuns à mim.
Ir-me embora pra pasárgada? Pena que não sou amiga do rei. E, também, não é preciso tanto.
Modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais. O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela possa vir a ser uma teoria de tudo.
26 fevereiro 2008
16 fevereiro 2008
sem título apropriado
o que é isso afinal, que aperta o meu coração e faz o frio nos pés passarem completamente despercebidos? cadê os impulsos que faziam meus olhos brilharem com as cores e imagens das novas idéias, que direcionavam meus dedos nas teclas certas? cadê voce que não volta. só pro meu coração desacelerar e eu poder, enfim, levantar e colocar aquela meia azul. nada está aqui, nada está arrumado. é o mesmo quarto bagunçado de quando eu sai, é a mesma cabeça bagunçada de quando eu sai. de um mês atrás. aquela cabeça que se apaixonou pelo apaixonar, e agora não saber mais o porque fez nada disso. e agora não saber mais porq niguém entende o motivo de ter feito isso.
pessoas.
aparelhos de analizar o mundo, falham sempre ao se analizar. falham ao dizer que só te querem feliz. só te quem certa e certamente ali, inteira, de pé, justa e imparcial. ninguém me quer louca nesse mundo. nem mesmo a minha loucura. gradativamente eu me torno sóbria com as doses amargas de realidade e negatividade que todas as pessoas jogam na minha cara à cada indecisão. a cada indecisão eu me pergunto por que perguntar às pessoas que vão me jogar na cara toda a realidade e negatividade que se possa encontrar? ninguém ouve o que a menina vírgula, ponto, hífen, quer de verdade. se eu quero tudo isso? não. não, porque ressaca de sonhos é a que mais dói. e se eu pudesse, eu simplesmente não parava de bebê-los.
pessoas.
aparelhos de analizar o mundo, falham sempre ao se analizar. falham ao dizer que só te querem feliz. só te quem certa e certamente ali, inteira, de pé, justa e imparcial. ninguém me quer louca nesse mundo. nem mesmo a minha loucura. gradativamente eu me torno sóbria com as doses amargas de realidade e negatividade que todas as pessoas jogam na minha cara à cada indecisão. a cada indecisão eu me pergunto por que perguntar às pessoas que vão me jogar na cara toda a realidade e negatividade que se possa encontrar? ninguém ouve o que a menina vírgula, ponto, hífen, quer de verdade. se eu quero tudo isso? não. não, porque ressaca de sonhos é a que mais dói. e se eu pudesse, eu simplesmente não parava de bebê-los.
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