Modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais. O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela possa vir a ser uma teoria de tudo.

18 novembro 2008

Vento

Há meses que eu não paro de pensar em você. Ahan, meses. Desde o seu depoimento, que eu queria responder na hora mas achei que ia ficar muito clichê e que você ia achar que eu estava respondendo por obrigação. Mas que bobagem a minha.

Vezes de perder a conta, eu me peguei parada ai, do seu lado. Só tentando pensar no que você estava pensando ou no que você me diria se te contasse os desabafos ou as futilidades e como eu gosto de ler o seu nome. Com o A mais puxado. E como eu gosto e agradeço e fico com aquele sorriso bobo quando penso na sorte de, dentre todos os blogs, eu ter ido parar justamente no seu. Justo nas palavras dessa pessoa psicótica-obsessiva que sabe como arrancar meu olhar mais bobo e meu sorriso mais demorado e nem sabe como eles são. Tudo bem, eu também não sei como são as suas reações e as sua manias. Eu não sei como você anda e não sei se você estala os dedos quando está nervoso, mas eu sei que você me abraça forte todas as vezes que escreve pra mim e eu sei que você enxerga coisas que as outras pessoas não vêem. Em mim, em você, no mundo. Na chuva, no caos, nas possibilidades. Eu sei também que meu coração aperta de vontade de correr pro rio de janeiro só de ouvir o seu nome ou as palavras 25¢ e felicidade muito próximas uma da outra. Só pra ver como você anda. Só pra saber se você rói unha ou se fala sozinho. Só pra saber um pouco mais dessa pessoa que eu já conheço bem e pra matar a saudade de alguma coisa que eu nunca vi. Igual o vento. Só sei que existe.

3 comentários:

Anônimo disse...

que mania de dizer tudo o que se quer/precisa ouvir.

deh gouthier; disse...

ai, eu adoro ser ponte. x)

eder disse...

gente amei o blog, até roubei um dos textos pro meu, nun tem problema né??

beijoo