Engraçado como um dia desfaz o outro. Quase como uma melhor amizade: uma desfaz a outra, que desfaz a outra, que desfaz... Quase como esta tela branca que já me fez menos preocupada, mais aliviada, mas hoje me faz ter vontade de martelá-la inteirinha.
Existem prédios na frente da minha janela. Existem palavras não entaladas e não efetivas na minha garganta. Existem sentimentos confusos e buracos na minha confiança. Tudo isso desfaz meu dia teoricamente bom e refaz o sentimento de solidão dos dias comuns. Das fotos comuns. Dos abraços communs. Das músicas, das palavras, dos cheiros, do evitar, todos comuns à todas as pessoas. Portanto, todos comuns à mim.
Ir-me embora pra pasárgada? Pena que não sou amiga do rei. E, também, não é preciso tanto.
Modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais. O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela possa vir a ser uma teoria de tudo.
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3 comentários:
O que eu achei não importa...
Importa que as pessoas tomam, muitas vezes o atemporal por anacrônico, a imagem da natureza é atemporal, pois ela sempre existiu e sempre irá existir... (parágrafo esparso)
E pensando nas imagens eu gosto dos prédios em frente a minha janela, pois é uma imagem que me é, antes de tudo, natural, assim como me são naturais os sentimentos confusos e os buracos na confiança e, principalmente, é natural o sentimento de solidãol...
Que saudade disso tudo.
Line eu adorei a nova configuração e acho que tava precisando desse estímulo pra voltar a escrever também.
Adorei esse texto e o anterior,embora ache que com o tempo a gnt precisa esquecer de tentar esquecer,deixar um pouco a solidão e abrir-se praquilo que a vida trás de melhor.
O comum torna-se muitas vezes incomum,eu acho.E é apenas um estado momentâneo.
te amo amiga!
Pasárgada! Ótima idéia, sou amigo do rei mesmo.
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