Modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais. O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela possa vir a ser uma teoria de tudo.

04 março 2012

Contando

Eu não sei se consigo. Não sei se sei olhar pra trás e ficar feliz com o que virei. Não sei ser isso aí.. Também não sei ser isso aqui. Não sei essas coisas.. O que eu sei afinal? Eu sei que eu olhei em volta e não vi você. Eu olhei em volta e, pra minha sorte, vi outras pessoas, mas pro meu azar, nenhuma delas era você. E eu continuei procurando. Eu continuei esperando. Eu continuo. Todas as horas da noite. Todas as horas. Eu continuo esperando que você tenha aquele sopro de inspiração e vire exatamente o que eu preciso. E precise exatamente do que eu virei. E eu viro tanto. Viro todos os dias. Todas as madrugadas. E é virando de um lado pro outro que me alcançam todas as dores, inseguranças e medos que não me alcançariam se eu seguisse em frente ao invéz de ficar virando, ficar pensando. Ai meu deus, como eu deveria pensar menos. Como eu deveria ter sofrido menos. Mas sinceramente? Eu já não sei mais o que eu deveria ter feito, pra mim ou pra você, tanto faz. O que eu deveria ter dito nas horas todas de conversas não pessoais. Não sentimentais. Ou sentimentais de mais. Eu sei, não consigo. Por algum motivo, eu fico esperando que alguém consiga por mim. Que alguém faça por mim. Que alguém faça. Mas ninguém faz. Muito menos por mim.. Então, o que esperar? Tudo? Absolutamente nada? O que vier? A verdade é que eu espero todos juntos e o absolutamente nada ao mesmo tempo. O maior amor e a falta dele. Todo o carinho e só o necessário. A verdade é que eu espero alguma coisa. Eu conto sempre com alguma coisa. Tanto nessa madrugadas como nos dias mais ensolarados. Tanto nos contáveis como nos incontáveis. Tanto onde se deve contar quanto onde não se deve nem sonhar.

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