Modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais. O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela possa vir a ser uma teoria de tudo.

21 novembro 2007

vida: processo construtivo

Quando eu entrei na 5ª série, fiquei impressionado com aquele novo mundo. Uniforme diferente, horários diferentes, matérias diferentes. Caraca! Agora eu tinha 8 professores! Uhul! Massa! Fera! 4ª série pff... crianças... um dia vão chegar aqui. Mas ainda cobiçávamos a superioridade da 8ªsérie. A tão sonhada viagem de formatura para o Acampamento do Pumas. Parecia algo tão distante, algo que nunca chegaria. Mas logo estávamos ali, na 8ªsérie, os bam-bam-bans do pedaço. O colégio era nosso subordinado e faríamos oq ue fosse preciso para tornar aquele ano inesquecível. De certa forma foi. A 8ªA significou muito pra mim e minhas primeiras amizades fortes de colégio vieram de lá. Infelizmente poucas perduraram e praticamente todas se afastaram. Afastaram no sentido de não sair mais como antes. Sempre nos encontramos, mas não temos a rotina de amigos. Mas mesmo assim ainda considero muitos ali e minha vida continua sendo um livro aberto pra eles.
No ensino médio mostrei-me mais maduro. Com mais capacidade de me relacionar do que no ensino fundamental. As amizades, agora, pareciam mais verdadeiras, mais intensas e mais rotineiras. Ir para casa do(a) amigo(a) era comum. Sair todo o final de semana também. Conhecer pessoas novas e tornar-se amigo da noite pro dia também tornou-se algo extremamente banal. Agora, quando essa amizade repentina tornava-se essencial, era especial. Durante meu ensino médio posso citar 5 amizades como essa. Claro que tem mais, mas essas 5 significaram muito pra mim.
Tão distante quanto a 8ª série estava o 3º ano, que também chegou na mesma rapidez. E cá estou eu, concluindo o ensino médio, mais uma vez largando um monte de pessoas e lugares para seguir para o próximo estrato de ensino. Não sei se tenho idéias tão tristes como as da minha amiga Déborah. os últimos três anos que vivi foram infinitamente melhores do que os 8 anos de 1º grau. O meu querido 3ºE foi muito mais especial pra mim do que a 8ªA. Não desmereço meus antigos colegas, tanto que guardo até hoje meu velho uniforme azul com recados e assinaturas de vários colegas - agora estou fazendo isso com meu mais ou menos velho uniforme branco -, mas não posso deixar de salientar como foi bom viver minha adolescência (boa parte dela) junto a esses companheiros vestibulandos, de todos os tipos, que compunham a sala mais bagunceira- mas a melhor de nota.
Concluindo minha idéia, acho que daqui pra frente, por mais estranho que pareça, as coisas tendem a melhorar também. A vida deve ser um processo construtivo. Devemos tentar sempre fazer o melhor, baseado no que já fizemos. Claro que não vou me esquecer do que passou. Tudo isso servirá de argamassa e de essência para o que eu fizer no futuro. Não posso deixar de concordar com meu professor de português: "A melhor fase da vida é a que a gente tá vivendo.". É claro que é! Querendo ou não vai ser sempre a fase que temos mais senso crítico, que temos mais conhecimentos, mais discernimento das coisas. Em vez de lamentar o que ficará pra trás, vamos comemorar o poder de ir pra frente e de poder levar conosco muito do que construímos.

As lembranças são muito boas - agradeço minha mãe por ter me fotografado muito durante minha infância. É ótimo olhar as fotos de quando somos pequenos e ver nossa lenta e gradual evolução. Aqui vai um conselho para os que querem ter filhos: Fotografe seus filhos, façam inúmeros álbuns de fotos. Um dia eles também irão lhes agradecer. - mas melhor ainda é viver o presente. Viva, aproveite! Encontre sempre o lado positivo mesmo que você esteja na fossa. Lembre-se que há pessoas que não têm lado positivo e mesmo assim vivem com um sorriso estampado no rosto.

Já escrevi muito falando que a vida não nos quer bem. A vida é injusta e estamos aqui é pra sofrer mesmo. Mas vou mudar meu discurso um pouco, sem contrariar minhas idéias: a vida é boa, para quem sabe vivê-la.

6 comentários:

João Paulo disse...

Massa!

deh gouthier; disse...

muito bom. concordo especialmente com o final.
e bem, acho que fui mal interpretada. talvez eu escreva e te explique melhor, xuxu. ;*

deh gouthier; disse...

ahááá, é mesmo. agora eu sou chique e conheço a Roberta tbem. ;)

Anônimo disse...

Adoreei arthur.Eu gosto desses textos que resgatam lembranças,o que me faz pensar e (re)lembrar dos meus momentos também. ;*
E puxa...eu tô precisando escrever aqui né?! :\
falta de inspiração que tá gerando uma ausencia ruim ;~
eu prometo ser aproxima.
ahuahauh

Ihhhh,olha sooo..euuu que sou chique pq conheci a FAMOSA deborah.
tãão bonitinha,vontade de por na prateleira. ;*

Aline disse...

nada mais nada menos que excelente.
pode mudar sim seu discurso, acredito que esse funcionará melhor ;)

to com saudades :/

:*


ahh! brigada por postar! tá corrido pra mim e pra roberta.. :/

Unknown disse...

Nessas horas penso: vai que vai, que vai dar certo.
haha...