Modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais. O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela possa vir a ser uma teoria de tudo.

27 novembro 2007

Fluxos de pensamentos

Faz um tempo, eu perdi o dom de escrever. Eu ainda tento sim, mas acho que nada sai tão verdadeiro nem com tanta vontade quanto costumava sair. Eu resolvi atribuir isso à voce. Sim, porque não? À essa distancia, à comodidade. Você pode até achar que não, eu também posso, mas no fundo, era bem mais fácil escrever quando se tinha ou aquela incerteza, ou aquela dor ou aquele amor novo em mente. O que aconteceu? Eu ainda acho que eu sinto a sua falta as vezes. Que eu penso mais em você durante o dia do que eu deveria. A gente sempre acha que pensa mais. Aqui, agora, eu queria falar da tristeza de ontem. A tristeza de antes de ontem. A tristeza de todos os outros dias que você não veio. A tristeza de ter que dividir você com todas as outras coisas que você tem para fazer. Será que eles não sabem que você é tão melhor inteiro? É egoismo, eu sei. Mas é sabido o egoísmo que existe no amor. Ah, não, por favor, não me leve a mal. Não te quero só para mim. Eu só te quero para mim. São coisas diferentes. Eu só te quero para a vida, meu bem. Só te quero para te dizer isso. Só isso. Será que é muito? Muito pouco? Será que eu posso querer mais? Será que eu posso te querer mais? Sim! Então por que essa falta de tudo? Por que essa demora, esse receio de falar de você nos meus textos if you keep coming and going nos meus fluxos de pensamentos? Será possível que quanto mais eu te posso ter mais eu te quero poder? Afinal, é tão ruim assim reler as suas cartas, ouvir as suas músicas, lembrar das suas mãos? É tão errado assim falar boa noite, boa aula, bom comigo também? E ficar pensando no seu sorriso manjado e no seu perfume de lembranças e suas palavras compassadas assim como a sua respiração ou seus fluxos sanguíneos. Mas será possível? Será possível eu dizer te amo sem parecer que estou contando histórias de amor?






Não.

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Sem querer pressionar a Roberta nem deixar o blog sem postagens, eu tomei a dianteira. Me desculpem blogs que eu não tenho lido. Queria explicar que a vida (que vida? 0o) está corrida, mas logo passa. Obrigada gente. ;*

6 comentários:

Unknown disse...

Elaiá hein!
:)

Anônimo disse...

Adorei o 'não' no final. x)

Anônimo disse...

Ah que bonitinho ^^
e parece que EU perdi o dom de escrever,pq como eu ja te disse,nada anda me motivando..vc me entende né Line,há um vazio no peito..eu nao sei explicar.
mas eu adorei como sempre,e quando houver algo que preencha esse vazio,uma tristeza ou alegria eu prometo voltar a escrever.

;*

deh gouthier; disse...

aai eu achei tanta coisa. e achei que deu vontade de te abraçar beem apertado.
tá ficando clichê, eu sei. mas eu sempre tenho a sensação de que a gente pensa igual. ou melhor, sente. que isso tudo ai num tem nada de racional..

;*

Anônimo disse...

esse seu texto me faz lembrar que nós somos imortais. que possuímos almas que não podem morrer. somos diferentes dos demais animais por podermos nos comunicar inteligivelmente. e isso nada tem a ver com a disposição física, pois o papagaio pode falar, mas não prova que pensa o que está falando. assim como surdo-mudos não têm disposição física para emitir palavras por meio das cordas vocais, mas tomam para si linguagens comporais e se fazem entender dessa forma. você tem um dom magnífico que é o de se fazer entender por meio da grafia. e esse é, a partir de agora, um dos meus textos favoritos de sua autoria, porque você se superou em matéria de expressão. quase senti sua respiração enquanto lia.

adiantei parte do que vou escrever no meu próximo post no blog, mas tudo bem ;D

um beijo, Aline! :*

Anônimo disse...

lindo, romancear sem ser piegas... Dolorido por si só? Será que eu ainda sei escrever cartas de amor? Acho que não.
Muito lindo o texto Aline. Parabéns.