Modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais. O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela possa vir a ser uma teoria de tudo.

31 dezembro 2007

há muito mais

Perdoem-me, minhas colegas, mas foi por uma causa nobre. E eu digo com gosto: valeu a pena!

Esse negócio de vestibular, que nos faz passar o ensino médio pensando apenas nele, toma três ou mais anos da nossa vida e nem percebemos. Claro que muitos conseguem viver em harmonia com a pressão do vestibular e a vida social, amigos, festas etc, mas não podemos negar que vivemos em função dele, preparando-nos para aquele fatídico dia.

Não vou negar que estou muito feliz, pois consegui passar por essa etapa de primeira. Mas e o que vem depois? Acho que todas as minha sbatalhas de agora em diante serão muito maiores. O vestibular vai fica rpequeno perto delas. Uma dessas batalhas é tentar manter um espírito que eu encorporei no próprio ensino médio.

É algo que o João Paulo ( Blog do João / Leite com Toddy ) disse muito para mim neste finalzinho de ano. Que as despedidas não devem ser só pensando no agora e no passado. Tem que ser pensando no futuro. Foi no ensino médio que adquiri uma consciência bacana, sem preconceitos, que quer ajudar, que não liga pro que pensam. Não quero perder isso. Quero continuar tendo um grupo de teatro. Quero continuar fazendo visitas à creches e outras instituições. Vou fazer como uma prima minha e passarei a doar sangue sempre que puder.

O mundo precisa de nós e não podemos nos esconder nas nossas vitórias. Temos de fazer delas um incentivo para continuar batalhando e contribuindo para que as coisas nesse país e, quem sabe, neste mundo tornam-se melhores.

No mais um feliz ano novo para todas. Lutem pelo que vocês desejam, sem medo do que pensarão de você.

29 dezembro 2007

só um pensamento que me ocorreu

o que acontece com a vida afinal? num dia se está brincando de ursinho e no outro se tem as unhas pintadas de dara com calda de chocolate! e, quando eu peguei o ursinho azul e só enxerguei nele as minhas unhas cor de café, doeu perceber que eu cresci. cresci mas não mudei. ainda sou a mesma criança mimada só que com as unhas pintadas para esperar o natal. se eu tenho alguma intenção dizendo isso? não, foi só um pensamento que me ocorreu. agora deixa eu ir tirar a sombrancelha para o ano novo.




-
eu queria agradecer a roberta por ter ajudado com o blog esse mês, porque tá difícil pra mim e pro arthur, e ela o fez em grande estilo. brigada beta! não abandona ele não, porque eu só chego daqui duas semanas.

e obrigada todo mundo que tem comentado e que eu não tive tempo de comentar de volta. não ´´e por muito tempo essa correria, eu juro! bom começo de ano pra todo mundo ;)

26 dezembro 2007

Adeus ano "velho"

Vida

Há momentos na vida em que sentimos tanto a
falta do passado, que o que mais queremos é sair
do sonho e voltar no tempo.
Sonho com aquilo que quero.
Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma
vida e nela só tenho uma chance de fazer aquilo que quero.
Tenho felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância
das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante é baseado num passado
intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida quando perdoar
os erros e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos
deixar duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar porque em um belo
dia "se morre


Clarice Lispector
-

Eu quis por o texto da Clarice como sendo o meu último post do ano no blog,primeiro por eu gostar muito de tudo que ela escreve,e segundo porque eu acredito que a vida é também o hoje que se vive :D
E por fim,são apenas 365 dias que se vão,um ano,um período datado que deixa para trás tantas e tantas histórias,e que deixa um pedacinho do nosso coração com as pessoas que assim as dividiram durante esse tempo,um tempo que não volta,e que viveu-se com intensidade,quando cada um,uns mais outros menos,lutaram pra conquistar um espacinho maior na sociedade.
Eu não quero estender o que eu tenho a dizer sobre 2007,eu espero de coração só uma coisa,que 2008 seja melhor que 2007,que os nossos sonhos e perspectivas,seus e meus atinjam os devidos méritos,que tenhamos força pra enfrentar tudo,absolutamente tudo.

25 dezembro 2007

Salvemos o Natal

Ao contrário do que possa parecer,hoje eu me RECUSO à fazer qualquer tipo de crítica social.O meu alerta se remete à quem acredita,como eu,e ainda tem uma pontinha de esperança num futuro natal muito melhor.E como tá todo mundo careca de saber ,inclusive o bom Noel, são as nossas crianças,ou num futuro ainda mais próximo (nós) quem decidiremos como vai ser daqui pra frente.Puxa,parece uma tarefa um tanto quanto árdua,uma responsabilidade gigante nas mãos de pequenos seres.Siiiiiiiiim,é justamente por isso que venho hoje fazer o meu apelo : Salvemos o Natal! E a primeira coisa que eu considero de suma importância é não deixar que a magia natalina se apague,que a triste realidade derrube nossos sonhos.Não sei se alguém já percebeu,eu sou totalmente adepta às crenças natalinas.Por mais dificil que seja admitir que o Papai Noel não passa de uma figura representativa,eu tenho para mim que não deveriamos deixar nossas crianças apagarem de suas memórias a figura do bom velhinho,poxa,tem coisa pior do que o triste fim dos sonhos?! é como tirar o doce da boca de uma criança.Em segundo lugar,eu protesto contra o fim das luzes de natal,vulgo,pisca-pisca,a cada ano que passa eu vejo menos dos mesmos na cidade,tá,tudo bem,eu sei que a situação fica cada vez mais dificil,precária eu diria,mas caramba,um pouquinho de bom-senso e menos "furtos socias" faria o natal de muita gente o dobro mais feliz.Terceira observação: proponho uma grande festa entre familias,que tivessem um único fim,a união. Bom,emfim,talvez a minha última observação não tenha ficado totalmente clara,explicar-lhe-eis caros leitors: "grandes bobagens são as tradiçoes de natal",seja este talvez o pensamento de muitos,eu até entendo.na verdade não.não entendo.não entendo onde está indo parar a imaginação e os sonhos das pessoas.não tô querendo dizer que tenhamos que viver de sonhos e magias,muito pelo contrário,gostaria muito que pensassem como eu,que tudo nesse mundo tem um porque,que as coisas mais simples talvez sejam as maiores e mais importantes,que tudo tem sua ligação,e que o Natal,as supertições,todo materialismo criado por nós 'homens',tudo,absolutamente tudo tem um significado.e se o Natal foi datado como o nascimento daquele deu a vida por nós,(cristãos ou não) deveriamos ter um pingo de sensibilidade e sentir, que apesar da nossa errônea sociedade,os nossos sonhos,a nossa imaginação estão interligados com os caminhos que traçamos e com a realidade que vivemos.

22 dezembro 2007

(Des)encanto

Ela esperava mais,e é ai que morava o perigo.Foi assim que aprendeu a não se entregar tão fácil às pessoas,cometendo o maior erro de sua vida:esperar tanto de alguém.
Suas vontades vinham repentinamente,mas foi numa noite de céu azul escuro,tempo nublado e frio,tão frio quanto o momento em que ela se encontrava,que ela tomou uma decisão.Não dava mais pra simplismente cruzar os braços e esperar que o destino lhe trouxesse a resposta de um caminho certo,resolveu acreditar simplismente que essa história de destino não passava de um monte de bobagens e ladainhas ditas da boca pra fora.Cansada de tantas frases feitas,olhares perdidos e palavras sem um pingo de sinceridade resolveu fechar o seu coração.
Ela bem sabe que fugir não era o melhor caminho,mas não sabia mais o que era certo ou errado,se existia realmente um caminho que devesse seguir...Tudo parecia complicado naquele momento,onde até então quem respondia era o coração,resolveu finalmente começar a pensar com a cabeça,aprendeu que um simples "querer" torna-se um "poder",fechar seu coração e agir de maneira fria era sim a única opção e solução.Chegou a hora de ser mais racional.O tal encanto que ela sempre sonhou quebrava-se ali naquele momento.

13 dezembro 2007

Reflexões acerca de um filme

A gente tá tão acostumado a viver na mesmice que qualquer acontecimento inusitado,estranho,sobrenatural,seja ele qual for,muito bom,bom,triste,muito triste acaba quebrando a nossa rotina de pensamento,afinal,ninguém tira da minha cabeça que o nosso cérebro é programado..é,eu sei,ninguém nunca parou pra pensar sobre isso,mas se você prestar um pouquinho de atenção vai ver que tudo é bem controlado,parece que as nossas emoções inclusive são "matérias - prima" do nosso corpo,é a partir delas que a nossa cabeça começa a formar uma idéia,um pensamento...
Sério,muito louco isso,eu não entendo "pataticas" de nada sobre a psicologia humana,no sentido cientifico principalmente,mas uma aguçada percepção me faz refletir muito sobre essas coisas.
Na verdade nem era sobre isso que eu queria escrever hoje,tanto tempo sem escrever,parece até que eu ainda tô pegando o jeito da coisa...
Eu devo admitir que ando na mesmice,e o motivo de eu estar escrevendo hoje,motivo não,reflexão...a reflexão que faço hoje,agora,nessa quase madrugada,é sobre o filme que acabei de assistir (Menina de Ouro) tenho certeza que muitas pessoas devem ter assistido e talvez até entendam e sintam o que eu tô querendo dizer...Juro que sempre tive muita vontade de analisar os filmes que me chamaram atenção,muitos deles eu nem me lembro mais o nome (sou péssima nessas coisas) mas a essência...eu soube guardá-las.
O filme por si só é como qualquer outro,uma pontinha de realidade,mas no nosso subconsciente a gente faz questão de lembrar que não passa de uma montagem...uma adaptação com personagens...Mas sabe,ele é diferente,sempre fui muito chorona,inclusive em filmes,me envolvo demais,mais do que deveria,e putz...eu me senti tão pequena,tão frágil,tão nada sabe?!Me fez pensar...Que espécie de bixo somos nós que esperamos tantas vezes as coisas cairem do céu,que vive se lamentando e choramingando pelos cantos,pedacinhos de nada que fazemos literalmene uma tempestade em copo d'agua?! Que estamos fazendo parados agora,de braços cruzados?!
Sério,nossa vida é tão curta pra viver de lamentções..eu me odeio muitas vezes por escrever essas coisas e depois cruzar os braços de novo esquecendo de tudo.E eu já deveria saber disso a muito tempo,mas tapo meus olhos e ouvidos pra vida.
É preciso a garra e coragem da 'menina de ouro' pra lutar,seja lá qual for.
Eu precisava registrar isso hoje..um dia há quem irá se orgulhar das minhas atitutes,dos sonhos que ainda se tornarão reais,e muito mais do que isso uma auto-confiança que um dia vai te fazer repensar em tudo.


obs: A Aline viajou (voooolta Line),o Arthur tomou chá de sumiço (apareeeeece arthur) então enquanto isso eu não poderia deixar o blog mofando
e me esforçarei para mantê-lo atualizado. :)

10 dezembro 2007

Metalinguagem de textos em preto e branco

Cadê aquele momênto de epifania? Cadê a rima poética e o final do texto que sempre vem antes do início? Será que vai voltar um dia? Espero que sim, porque eu gostava. Mais pelos outros que por mim mesma.

O problema é que o mundo parece tão cheio de infinitas possibilidades, mas, quando eu procuro uma delas para jogar no liquidificador e depois beber com uma folha de papel em branco e uma pentel azul 0.7, elas se tornam infinitamente iguais ao que eu ou alguém já pensou em pensar. Até essa metalinguagem toda não é nova para ninguém.

Quem disse que inspiração é uma folha em branco está sendo otimista demais, pois a minha está metade em branco e eu não ouço, não vejo, não sinto nem meia inspiração.

Meus textos estão virando documentos puramente sóbrios e não-sentimentais. Só queria culpar alguém ou alguma coisa ou tudo. Quem sabe assim eu acerto. Eles agora têem parágrafos, pontuações, letras maiúsculas. Não têem mais tantas frases aditivas e alguns, por mais que eu tente, não seguem um fluxo de pensamento. São racionais.Meus textos são sérios, são preto e branco e inércia. As idéias não saem mais voando e as palavras empegnam nos meus dedos, nos meus braços, nos meus desejos. Parecem, à quem lê, textos de ternos, sentados em escrivaninhas apertadas, enfurnadas em cantos, em grandes escritórios cinzas. E eles são reflexos de mim.

Mas eu ainda espero, sinceramente, que eu não tenha virado gente grande.

06 dezembro 2007

Alguma coisa importante

Para dizer a verdade, hoje tudo dói. Sim, esse é outro, apenas mais um, dos meus textos sobre alguma dor momentânea que me atinge, e daí? E se hoje, pelo menos hoje, eu realmente não quizer agradar ninguém? E se hoje eu for desagradável? Quem é que vai continuar fazendo pose e passando imagem hoje?

E eu sinto sim que tantas vez eu desapontei tantas pessoas, ouvi a música errada, fiz coisas erradas, esqueci promessas, perdi a vontade e fiz de cara feia. E todas essas vezes eu pedi desculpas, saí correndo e coloquei a música certa para tocar. E hoje eu não quero. Eu quero ouvir essa mesma que está tocando... Sabe por que? Porque essa não está falando da minha dor. Aliás, ela não está falando de nada que eu entendo. O mundo não está falando uma lingua que eu entendo. E por tanto tempo eu tentei entender. Tentei desvendar desejos e pensamentos. Que bobagem! Completa perda de tempo.

Hoje minha própria cabeça cansada faz questão de não se lembrar. De não se lembrar de nada que meus olhos fazem questão de mostrar. Dos livros abertos, da porta fechada, do mês de ausência.. Hoje eu queria lembrar só de quando eu não fui o que alguém esperou. Não fui nem mesmo o que eu esperei ser. Queria lembrar como é a minha risada de verdade e como se conversa sem mexer as mãos. Queria saber o que aconteceu com o brilho que eu mesma via nos olhos dos outros ou no meu. Queria tanto não querer mais nada e ser tão feliz quanto se quisesse e tivesse tudo aqui que insiste em aparecer nos meus sonhos rápidos de 7 horas da manhã.

Queria tanto parar de querer as coisas e terminar esse texto como quem disse alguma coisa importante.