Modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais. O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela possa vir a ser uma teoria de tudo.
12 dezembro 2008
quilômetragem
29 novembro 2008
Passou pela minha cabeça
18 novembro 2008
Vento
Vezes de perder a conta, eu me peguei parada ai, do seu lado. Só tentando pensar no que você estava pensando ou no que você me diria se te contasse os desabafos ou as futilidades e como eu gosto de ler o seu nome. Com o A mais puxado. E como eu gosto e agradeço e fico com aquele sorriso bobo quando penso na sorte de, dentre todos os blogs, eu ter ido parar justamente no seu. Justo nas palavras dessa pessoa psicótica-obsessiva que sabe como arrancar meu olhar mais bobo e meu sorriso mais demorado e nem sabe como eles são. Tudo bem, eu também não sei como são as suas reações e as sua manias. Eu não sei como você anda e não sei se você estala os dedos quando está nervoso, mas eu sei que você me abraça forte todas as vezes que escreve pra mim e eu sei que você enxerga coisas que as outras pessoas não vêem. Em mim, em você, no mundo. Na chuva, no caos, nas possibilidades. Eu sei também que meu coração aperta de vontade de correr pro rio de janeiro só de ouvir o seu nome ou as palavras 25¢ e felicidade muito próximas uma da outra. Só pra ver como você anda. Só pra saber se você rói unha ou se fala sozinho. Só pra saber um pouco mais dessa pessoa que eu já conheço bem e pra matar a saudade de alguma coisa que eu nunca vi. Igual o vento. Só sei que existe.
10 novembro 2008
frankeinstein
01 novembro 2008
o que dói
Os olhos críticos de um adulto,o que eles dizem sobre encarar a vida com astúcia e vontade,é só balela,não passa de um discurso fajuto e moldado,e isso dói.
Sinto-me completamente inútil e vazia. O mundo real que me fez esquecer das palavras soltas,do alívio em estar aqui,só,contemplando o meu "eu" real,hoje,basta.
São apenas pessoas,que mais se parecem com marionetes disfarçadas.Vejo neles seres imaginários,invisíveis,irreáis,e isso dói. A todo tempo eles estão sorrindo,e rindo,porque?Se por dentro eles tem desejos,são infames,e muitos caem no abismo da solidão?
Quando penso neles,lembro-me que nesse desperdício de interesses,nesse jogo enfadonho,eu fui,eu sou um parasita,um ser estranho,e o pior,como eles,e isso me dá nojo.
A competitividade é destruitiva,incomoda, é necessária,mas eles acham legal,e isso atrapalha.São falsos e buscam apenas o interesse individual,próprio,e pra eles,isso não basta.
Eles querem mais,muito mais,querem e esquecem do inusitado,do mais simples,esquece dos amores reais,esquecem do sorriso,esquecem do olhar,esquecem de contemplar,esquecem das janelas (intertextualidade),eles regridem,e não crescem(no sentido que deveria ser de fato), e isso dói.
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Eu generalizei apenas por uma questão de incômodo com tanta merda que eu ando vendo por aí. E isso me fez voltar pra escrever.Até porque a Line viajou temporariamente.
E aproveitando ; Liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiine,você é linda! (só pra não perder o costume). haha :)
Parabéns pelos 19 ontem amiga. :*
te amo
24 outubro 2008
hipocondria
19 outubro 2008
algumas coisas para se querer em tardes de sabado
14 outubro 2008
menina-moça
Essas palavras são para ela e se alguém não quiser ler, tudo bem, basta saber que ela tem sido minha melhor amiga à 15 anos.
Foram 15 anos abusando de palavras, 3 ou 4 só aqui para ser mais especifica, e agora eu me arrependo de não ter guardado algumas palavras para hoje. Mas talvez tenha sido esse abuso de palavras, sentimentos, cumplicidade, desabafos, cócegas, brigas, crises de riso, abraços, discussões que terminaram em risadas, tentativas de te entender, te explicar, carinho e (difícil de se acreditar) amor, que fizeram dela minha melhor amiga. E hoje, 15 anos depois, eu consigo enxergar isso tudo enfileirado, como numa linha do tempo, me explicando porque eu não consigo viver sem ela. Me mostrando que cada foto mongol, brincadeira, caminhada até a escola, jogos de futebol/handbol/vôlei/queimada que me deixam orgulhosa na arquibancada, discussões pelo computador, favores pedidos, coisas emprestadas, passeios só nós duas, conversas, ‘batalhas’ com e contra, musicas e amigos divididos me fizeram feliz e me deram a certeza de que são só os primeiros 15 anos que ela está comigo. Por isso eu quero que sempre haja um álbum só seu, ou uma foto minha no mural ou até um vidro de perfume quase vazio, para não nos deixar esquecer nunca do que ela nos diz desde pequenas; “vocês não devem brigar, porque, se um dia, todos forem embora, vocês ainda terão uma à outra”, e você sempre vai me ter, mesmo que você não cumpra o nosso trato e continue crescendo.
Sleep in our eyes
her and me at the breakfast table
barely awake
I let precious time go by
then when she's gone
there's that odd melancholy feeling
and a a sense of guilt I can't deny
what happened to the wonderful adventures?
the places I had planned for us to go?
well some of that we did
but most we didn't
and why I just don't know
Slipping through my fingers all the time
I try to capture every minute
the feeling in it
slipping through my fingers all the time
do I really see what's in her mind?
each time I think I'm close to knowing
she keeps on growing
slipping through my fingers all the time
Sometimes I wish that I could freeze the picture
and save it from the funny tricks of time
slipping through my fingers
não se esqueça que a gente para nos 30 tá?
Te amo dentro da eternidade e a cada instante. Parabéns.
12 outubro 2008
do dia em diante
08 outubro 2008
qualquer coisa menos essa
tudo que eu mais quero agora é tudo que eu quis o dia todo. aliás, a semana toda: que você me ligasse, para eu chorar com mais vontade, que você sumisse para eu sofrer em paz, que você falasse que ainda me ama para eu não saber o que fazer com isso. acho que eu não quis nada com nada a semana toda e continuo não querendo nada com nada hoje, a não ser alguma coisa, qualquer coisa, me faça bem como você me fazia. que me tire dessa casca que não é minha como você fazia. que me faça ser feliz como você fazia. alguma coisa grande o bastante, pequena o bastante, nova o bastante, diferente o bastante, suficiente o bastante para substituir a dor que vai das minhas orelhas até a minha pintinha no dedão do pé. qualquer coisa. qualquer coisa que não seja amor denovo.
04 outubro 2008
Clareamento
depois de alguns meses eu volto aqui, onde tudo costumava ser mais claro, as idéias, o chão, os sentimentos, e todas as coisas das quais eu tinha tanta certeza, ou não tinha, mas achava normal e até aceitável viver com, não estão mais na tela branca. não estão mais nos arquivos. não estão mais impregnadas nas paredes nem nos meus dedos. e eu mal lembro. parecem uma foto de um tempo distante em que objetivos e planos e guarda-chuvas eu tinha de monte. montes e montes de guarda-chuvas, escorrendo enquanto eu voltava correndo da escola para não me molhar ou molhar meus sonhos escritos no papel. nem papel mais eu tenho aqui.
no lugar, eu acho alfinetes, tesoura, tinta acrilica, A3, régua paralela, papel craft e tantas duvidas quanto o numero de alfinetes, tesouras, tintas acrilica, A3, réguas paralelas, papéis craft. uma para cada palavra, uma para cada pensamento, uma para cado sonho. uma para cada outra. e uma para cada dente. que dói todas as manhãs, tardes, começos de noites, horas, minutos, mastigações, escovadas, para me lembrar que tudo dói. e tudo dói mesmo, e demora, e se perde. até sonhos, planos e, principalmente, sorrisos.
03 outubro 2008
Essência afinal
Depois desse desabafo, vou falar o que vim fazer aqui. Vim à procura da essência. É, essa tal essência humana que eu digo, orgulhosamente, que sei o que é, que sei falar sobre, que sei escrever, e que, agora que parei pra pensar, não sei nem onde eu a encontro.
Quem sabe para começar, eu precisasse de essência de escritor, essência jornalística para começar apresentando dados e fazendo intertextualidades sobre o ser humano e esse mundo que ele vive. Mas eu não tenho essa.
Talvez essas não fossem tão necessárias se eu tivesse essência de poeta. Se eu fizesse rimas, versos, sonetos, e as moças apaixonadas escreverem os poemas em seus orkuts e fotologs (o que você esperava? estamos no séc XXI!). Se eu enxergasse toda aquela beleza que os poetas exergam nas estrelas, nas pessoas, na própria língua portuguesa, mas essas, as vezes, passam batidas por mim, como se não existissem, se descepcionando também com a minha falta de essência poética.
Até ai, não me sinto para baixo: não sou a única que não sabe rimar nesse mundo. Mas me faltam tantas outras essências, que ai sim me sinto quase inodora. Eu tenho a vontade de mudar o mundo (ou pelo menos o cabelo) mas não tenho a coragem necessária. Eu tenho a vontade de manter essa e aquela amizade, mas não tenho tempo para cultivá-las. Eu tenho tênis, mas não tenho ânimo para fazer uma caminhada. Eu tenho os livros nas minhas mãos, mas não tenho vontade de estudá-los.
Eu tenho tudo que preciso para ser alguém, mas não tenho a capacidade de dar um passo de cada vez. Eu quero tudo hoje, agora. A comida dos pobres, a sentença dos culpados, a justiça do povo, o sonho das crianças, tudo. E isso, é essência de que? Essência de menina mimada? Essência de falta de bom senso? Essência de super-heroína? Pode ser. De fato, deve ser sim, mas eu ainda prefiro pensar que é essência de sonhadora.
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> texto postado anteriormente no Leite com Toddy, mas que eu quis deixar registrado aqui tb :)
> criei coragem e cortei o cabelo. hoje em dia ele está no ombro :)
06 junho 2008
Estrela de duas pessoas
Ainda assim, por nenhum instante eu pensei em vc como só mais uma pessoa e acho que vc sabe disso. só queria que esse pós-briga acabasse logo. vc nem sabe o qto é ruim agir como se não quisesse contar nada pra vc ou como se vc não merecesse saber de tudo. nem sabe o quanto é ruim guardar comentários de coisas que eu sei que te fariam rir de mim ou comigo. não sabe o quanto eu acho ruim mudar assim de uma hora pra outra e, pior ainda, não poder explicar o por quê. não poder explicar o silencio. não poder explicar o ciume, a saudade ou o fato de eu querer saber de vc.
Mas eu acho que vc me entendeu. ou talvez nem tenha entendido, tudo bem, essas coisas levam tempo. talvez eu tb não tenha te entendido direito, mas eu sei que uma coisa não tem entendimento, desentendimento, silêncio ou perguntas sem respostas: vc continua na minha vida, quer a gente queira quer não, e eu quero. então tá passando da hora de pôr o sorriso no rosto e me pôr no meu lugar de amiga, porque está passando da hora de dormir e dormir já não é mais tão legal com a janela fechada.
24 março 2008
Pra falar a verdade
Pra falar a verdade,tudo que eu já quis escrever se perdeu nos insignificantes pensamentos que eu tenho perdido em mil sentimentos,entende?As vezes eu acho que tentando expressar um pouquinho do todo acabo me complicando mais.
Sinto inúmeras vezes que as pessoas não me compreendem,ou muitas vezes compreendem da única forma que eu não gostaria que compreendesse,e acabo falando muito sem dizer absolutamente nada.
A verdade é que eu procuro melhorar,mas acabo piorando,tento responder verdades inteiras,e eles entendem meias verdades. E logo, aqui dentro: um ciclo vicioso .
Um monte de bobagem inconveniente que me torna tão dependente de um sentimento,o velho e bom sentimento,o único que fica de prontidão pra assegurar a minha alegria e a minha dor ao mesmo tempo,que me faz tão inteira mas tão pequena diante de ti. Esse mesmo que de tão intenso faz meu coração palpitar,e acordar feliz só de pensar que tenho você ao meu lado. Qualquer coisa que eu dissesse agora,pra falar a verdade talvez você não entenderia,e pensaria mais uma vez no complicado que tudo torna-se aos meus olhos,mas tão simples ao meu coração. A mais pura, é conveniente e única: eu preciso de você meu bem.
13 março 2008
um email
dessa vez eu não li o seu ultimo email, para relembrar os assuntos, nem vou contar minhas novidades, só vou te escrever um pouco. dedicar palavras a você, assim como a gente faz num texto..
já fazem algumas semanas né? e eu tenho que te confessar, faz tempo que me sinto parada no tempo. acho que, talvez, por isso a demora. eu não andei para frente esses ultimos tempos. ah, diferente dos outros emails, neste eu não estou querendo me explicar, de jeito nenhum. até porque vc já deve estar cansado de ler sempre a mesma 'semana cheia' e 'correria'. mas é assim desde sempre, e vai ser assim para sempre, então, como nós dois sabemos, isso nunca serviu de desculpa.
na verdade, essa parada é igual aquelas de viagem, mas quando se dirige. as vezes a gente vem dormindo o caminho todo, e nem dá muita importancia para a parada para andar, se espreguiçar. já para quem dirige, a parada é crucial, importantíssima, esperada até, como no meu caso. como nunca antes, eu percebi que eu estou dirigindo, e precisei, de repente, fazer uma parada.
alguns dias atraz eu recebi sua demontração de preocupaçao, e respondi que estava tudo bem. na verdade eu estava ótima, no piloto-automatico. concientemente, o que é pior. mas não queria te preocupar com isso. por esse ocorrido, peço desculpas. as vezes eu espero para me preocupar com as pessoas, mas não percebo que alguém também deve se preocupar comigo.
hoje serão poucas linhas, somente para te dizer que trilhas de problemas, estradas de batalhas e caminhos de vitórias eu devo andar. mas devo andar em sua companhia. obrigada pelo prazer de saber que vc lembrou, e pode até ter se preocupado comigo.
se isso não merece um texto, nada mais merece."
26 fevereiro 2008
Tanto
Existem prédios na frente da minha janela. Existem palavras não entaladas e não efetivas na minha garganta. Existem sentimentos confusos e buracos na minha confiança. Tudo isso desfaz meu dia teoricamente bom e refaz o sentimento de solidão dos dias comuns. Das fotos comuns. Dos abraços communs. Das músicas, das palavras, dos cheiros, do evitar, todos comuns à todas as pessoas. Portanto, todos comuns à mim.
Ir-me embora pra pasárgada? Pena que não sou amiga do rei. E, também, não é preciso tanto.
16 fevereiro 2008
sem título apropriado
pessoas.
aparelhos de analizar o mundo, falham sempre ao se analizar. falham ao dizer que só te querem feliz. só te quem certa e certamente ali, inteira, de pé, justa e imparcial. ninguém me quer louca nesse mundo. nem mesmo a minha loucura. gradativamente eu me torno sóbria com as doses amargas de realidade e negatividade que todas as pessoas jogam na minha cara à cada indecisão. a cada indecisão eu me pergunto por que perguntar às pessoas que vão me jogar na cara toda a realidade e negatividade que se possa encontrar? ninguém ouve o que a menina vírgula, ponto, hífen, quer de verdade. se eu quero tudo isso? não. não, porque ressaca de sonhos é a que mais dói. e se eu pudesse, eu simplesmente não parava de bebê-los.