Modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais. O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela possa vir a ser uma teoria de tudo.

13 junho 2007

Roxo extraterrestre

Vim expor uma descoberta. Comecemos pela pergunta. De onde vem o roxo? Não a cor roxa, o roxo, aquele, de batida, de contusão. Pois é, meu joelho vivia roxo quando eu era menor (não criança, porque essa eu ainda sou), mas eu sabia que devia ser por causa do balanço ou qualquer outra super-brincadeira-mais-legal-do-mundo de criança. Mesmo depois de um pouco maior (pouca coisa) eu sabia que devia ser por causa daquele dia dois meses atrás quando eu bati a batata da perna na carteira ao sair correndo para o recreio, apesar de achar o máximo fingir que não sabia por que cargas d’água esse roxo gigantesco tinha aparecido.
Mas esse me pegou de surpresa, juro! Gastei uma tarde toda da minha vida, daquelas em que o céu está bem azul e o sol está bem ali e eu realmente tinha coisas para fazer, pensando de qual mundo obscuro apareceu essa porcaria desse roxo, bem de baixo da minha clavícula. Vê se pode! Impossível bater essa região sem querer, como você faz com o dedinho do pé na quina da cama ou com a canela no degrau da escada.
Esse seria meu primeiro caso, mas eu não descarto a possibilidade de eu ser sonâmbula e ter me metido em uma briga madrugada à dentro, mas isso ainda não explica porque o roxo só ali. Ainda tem a tese mais defendida pela minha mãe de que eu não como direito, não durmo direito, não falo direito, não tomo água direito, não estudo direito, por isso estou susceptível a qualquer tipo de anomalia, inclusive roxos vindos do além.
Nenhuma dessas teorias me agradou. Pensei a tarde toda e cheguei à uma conclusão. A única que faz sentido; As criaturas extraterrestres que existem nos sucos de uva de caixinha finalmente acharam um lugar propicio para sua instalação: A parte posterior à minha clavícula direita. É perfeito! Primeiro: é um lugar cheiroso, porque, querendo ou não, o perfume escorre pelo pescoço. Segundo: é um lugar grande, pelo menos a minha. Terceiro: eu tomei suco de uva de caixinha ontem. Quarto: é um lugar alto, e todo mundo sabe que criaturas extraterrestres, principalmente as do suco de uva de caixinha, adoram lugares altos.
Tudo se iluminou na minha cabeça nessa hora. Afinal, não foi uma tarde toda perdida. Só não sei se a raça humana está preparada para ouvir a verdade.

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